Os "airbags mortais" podem ter feito uma nova vítima. Segundo a agência Reuters, um australiano morreu em um acidente em Sydney, depois de ser atingido por estilhaços de um airbag defeituoso, informou a polícia local.
Ele estava em um Honda CR-V, ano 2007, que foi chamado para substituição do equipamento feito pela japonesa Takata. Autoridades australianas e a fabricante estão investigando o caso.
O defeito provocou o maior recall da história, inclusive no Brasil. Pelo menos 19 pessoas já morreram em acidentes ligados ao problema, nos EUA e na Malásia, e mais de 180 ficaram feridas no mundo inteiro. Este seria o primeiro caso de morte na Austrália.
A última morte confirmada pela Honda foi nos Estados Unidos e não foi em um acidente de trânsito. Um homem estava consertando um Accord 2001, quando o airbag estourou com muita força e lançou pedaços de metal.
Após longos períodos de exposição ao calor e a umidade, a "caixa" de metal que envolve o gás que faz o airbag abrir começa a trincar.
Quando surge a necessidade de a bolsa abrir - no caso de uma colisão, por exemplo - a abertura se dá de forma violenta e a caixa se rompe, atirando estilhaços de metal contra os ocupantes.
O maior recall da história
O caso resultou no maior recall da história: mais de 30 milhões de carros já foram chamados para troca dos airbags, inclusive no Brasil. A Takata fornece para diversas marcas, além da Honda, e pediu recuperação judicial no começo do ano.
A empresa concordou em pagar US$ 1 bilhão como compensação a fabricantes de carros e vítimas dos acidentes relacionados ao defeito, nos EUA.
Fonte: Auto Esporte/G1