Não importa a estação: nunca se sabe quando vamos encarar uma enchente, realidade que vale para o país inteiro. Por isso, trazemos algumas dicas para você ter sempre em mente o que fazer quando se deparar com uma situação destas.
Os motores de combustão interna são criticados pelo baixo aproveitamento energético, no ciclo OTTO cerca de 25% e o restante, 75%, é desperdiçado na forma de calor mas, nos veículo que usam motor Diesel o aproveitamento é melhor, cerca de 50% e é possível usar esta energia térmica no sistema de climatização, gerando conforto aos usuários dos veículos.
Utilizando os controles do ar-condicionado manual ou automático, é possível controlar a temperatura desejada. Em muitas regiões do nosso país não se utiliza o sistema de ar quente devido à temperatura ambiente que já é elevada. Temos casos de pessoas que acham que não pode ligar o ar quente junto com frio e além disso quando o sistema é digital (automático), nem sabem como funciona o sistema que controla a temperatura com a mistura do ar quente.
O sistema de arrefecimento é composto pelo radiador, ventiladores, bomba d’água, vaso de expansão, sensor de temperatura, válvula termostática, tubos e mangueiras, solução com água e aditivo que evita o congelamento e eleva o ponto de ebulição.
Em veículos equipados com ar quente são adicionadas duas mangueiras, uma delas conduz e a outra retorna a água quente do radiador de ar quente (algumas montadoras chamam de núcleo aquecedor) localizado no painel de instrumentos.
Alguns veículos possuem um filtro no sistema de arrefecimento, fazendo a solução arrefecedora trabalhar livre de impurezas. Este filtro é mais comum em veículos Diesel.
Na manutenção no sistema de arrefecimento é importante lembrar do radiador de ar quente e em alguns casos, tem um componente chamado válvula de ar quente que permite a circulação da água quente para dentro do núcleo aquecedor e retornando ao sistema de arrefecimento do motor.
Quando for fazer a limpeza do sistema de arrefecimento é recomendável deixar a válvula de ar quente aberta para que os resíduos não fiquem acumulados no radiador de ar quente. Outro motivo muito importante para deixar a válvula aberta é no abastecimento com água e aditivo, para que não fique bolha de ar no sistema.
Para fazer a substituição do radiador de ar quente, devemos tomar cuidado no painel e também com a qualidade do líquido ou fluido de arrefecimento a ser utilizado. Sempre substituir os anéis vedadores, pois eles ressecam e reaproveitar um componente destes não compensa pelo risco de vazamento.
Depois da manutenção do radiador de ar quente, verificar sempre o acionamento da ventoinha e se os sensores estão funcionando corretamente.
Em alguns casos não encontramos nenhum vazamento do líquido de arrefecimento na parte do motor, mas às vezes pode estar no radiador de ar quente na parte interna do carro.
Recomendações
Evite isolar o sistema de ar quente, principalmente quando o sistema de ar-condicionado for digital. Se o sistema de ar-condicionado for manual ficaremos sem o controle de temperatura, sendo que o botão misturador de ar quente ficará inativo. No caso do sistema ser digital, corre o grande risco do sistema ficar apresentando falha de funcionamento.
Imagine que o condutor do veículo ligue o ar-condicionado digital com a temperatura para 20ºC e tem uma temperatura externa de 26ºC. Neste caso os sensores de temperatura interna e externa do veículo irão entender que precisa gelar, mas nem tanto e controlar a temperatura. Porém, como não tem o ar quente por alguém ter isolado, ele irá começar a abrir a portinhola para mais quente, e mais, até que o sistema identifica que não está funcionando.
Por isso evite isolar o sistema de ar quente quando o ar-condicionado for Digital.
Utilize sempre fluido de arrefecimento de qualidade e na quantidade recomendada pelo fabricante do veículo.
Substitua a válvula de ar quente por uma nova sempre que ela apresentar desgaste ou travamento. Se a válvula for elétrica, teste os sinais que chegam até ela.
Fonte: Oficina Brasil
Alguns fatores como empurrar o veículo para pegar no tranco, combustível de má qualidade e motor desregulado, podem prejudicar a eficiência do catalisador, peça integrante do sistema de exaustão, formada por uma carcaça metálica e um núcleo cerâmico, que contém metais nobres que induzem a reações químicas para reduzir a emissão de poluentes dos veículos.
Se ao girar a chave no miolo de contato, o veículo não der a partida, é melhor chamar o mecânico de confiança ou o guincho para rebocá-lo até uma oficina especializada. “Fazer o motor pegar no tranco pode gerar graves consequências ao veículo”, adverte Henry Grosskopf, gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores. Segundo Grosskopf, essa ação, de empurrar o carro para o motor acionar com o solavanco da entrada da marcha, entre outros problemas, pode derreter ou quebrar o monólito, peça de cerâmica que fica na parte interna do catalisador.
Outro fator que pode comprometer o catalisador é o motor desgastado, desregulado ou com mau funcionamento da injeção eletrônica. “Isto pode derreter a peça ou causar entupimento por fuligem, impedindo a passagem de gases, o que faz com o motor perca a força e aqueça além do normal”, explica. É aconselhável desligar o veículo, fazer a reparação e, em seguida, avaliar o estado do catalisador.
Rodar com combustível adulterado ou queimando óleo pode afetar a durabilidade do componente, bem como também as batidas em lombadas, que podem soltar a cerâmica interna. “Algumas substâncias provenientes do óleo lubrificante, como fósforo e zinco, podem se acumular na camada catalítica e, assim, encobrir os metais nobres, comprometendo sua eficiência”, esclarece o engenheiro.
Grosskopf explica que o catalisador, parte integrante do sistema de exaustão do veículo, faz a transformação química dos gases nocivos e atenua ruídos, por isso, é uma peça importante para garantir a qualidade do ar e, consequentemente, melhorar a qualidade do ar nas cidades.
Caso seja necessário substituir a peça, é preciso ter atenção. “O modelo deve ser compatível com a motorização do veículo ou universal e ter também o selo do Inmetro, certificação obrigatória desde abril de 2011 para o mercado de reposição, que atesta a qualidade do componente”, ressalta.
Fonte: Oficina Brasil
Não importa a estação: nunca se sabe quando vamos encarar uma enchente, realidade que vale para o país inteiro. Por isso, trazemos algumas dicas para você ter sempre em mente o que fazer quando se deparar com uma situação destas.
O conselho unânime entre os especialistas em reparação de veículos e basicamente todos os profissionais do setor automotivo é simples: se seu caminho correr risco de alagamento, não use o carro. Pedro Scopino, vice-presidente de capacitação técnica do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa) é taxativo ao alertar que “se a água passar da metade do pneu é melhor esquecer a chance de atravessar um trecho alagado”. “O risco de ocorrer um calço hidráulico (entrada de água nas câmaras de combustão do motor) é grande e ainda tem a chance de o motorista não ver algum buraco na via”, completa.
Contudo, nem sempre temos alternativas de transporte e há a possibilidade de sermos pegos de surpresa por alguma chuva torrencial. Nestes casos, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) traz alguns procedimentos que você pode adotar para evitar ou ao menos minimizar os danos ao fazer a travessia de uma lâmina d’água, cuja altura não ultrapassa o centro da roda.
A primeira tarefa é manter o giro do motor estável, preferencialmente em 2.500 rpm, dirigindo em baixa velocidade em primeira marcha. Isso diminui a variação do nível de água e seu respingar no motor, dificultando a admissão indevida de água, que pode danificar componentes vitais para o carro. Para quem tem carros automáticos, a dica é deixar o câmbio na posição “1” ou “L”, caso não haja opções de trocas manuais, pois assim a central vai manter a marcha constante.
Desligar o ar-condicionado também previne que o sistema sugue água na tomada de ar do motor, o que poderia provocar o calço hidráulico afetando pistões, bielas e virabrequim. Se por ventura o veículo “morrer”, jamais tente forçar sua partida. Isto poderia agravar ainda mais os danos que causaram a parada abrupta do propulsor.
Por outro lado, se você conseguir ultrapassar o trecho alagado, corra para a sua oficina de confiança e faça um check-up geral do carro. Mesmo que veículo esteja aparentemente normal, Scopino lembra que “a água pode ter atingido partes do freio ou itens elétricos, como chicotes do câmbio e do ABS, ou pode ter entrado no filtro de ar do motor”, o que pode provocar problemas futuros. O Cesvi também recomenda uma limpeza do sistema de ventilação, sujeito à contaminação por fungos e bactérias em travessias de alagamentos.
Além das dicas de como dirigir sobre lâminas d’água, o centro de segurança viária avalia o nível de vulnerabilidade de diversos modelos do mercado em alagamentos para elaborar o Índice Danos de Enchente. Segundo Alessandro Rubio, coordenador técnico do Cesvi, o objetivo “não é estabelecer um ranking entre melhor ou pior para atravessar uma enchente, mas comparar modelos da mesma categoria”, a fim de proporcionar uma informação a mais para o consumidor que enfrenta este tipo de situação.
A metodologia analisa treze itens do motor e componentes elétricos que possam causar a parada do carro num trecho alagado, englobando desde altura do duto de escape do cabeçote, taxa de compressão do motor até a proteção e posição do alternador e centrais elétricas. A classificação é feita por estrelas, de zero a cinco, e quanto maior a quantidade, menor o risco de o carro sofrer uma parada ao atravessar um trecho alagado.
Atualmente, o banco de dados do Cesvi conta com 25 carros avaliados, entre modelos e versões, considerando apenas os modelos novos que ainda estão à venda. O centro avalia diferentes versões do mesmo modelo, pois a mudança de propulsor influencia na nota, bem como uma possível distribuição diferente dos elementos no cofre do motor.
O mais bem avaliado é o Renault Fluence, único com cinco entrelas, enquanto a menor nota é compartilhada por Chevrolet Onix 1.4 LT e LTZ e Volkswagen Fox 1.0. O critério de escolha dos carros avaliados pelo Cesvi segue a demanda das próprias montadoras ou seguradoras para atualizar o banco de dados do centro.
Renault Fluence Dynamique 1.0 CVT - 5 estrelas
Renault Fluence Privilège 1.0 CVT - 5 estrelas
Honda City LX 1.5 16V automático- 4 estrelas
Honda City EX 1.5 16V automático - 4 estrelas
JAC J5 1.5 VVT 16V - 4 estrelas
Chevrolet Prisma LTZ 1.4 - 3,5 estrelas
Hyundai HB20S 1.6 Premium- 3,5 estrelas
Nissan Versa 1.6 S - 3,5 estrelas
Nissan Versa 1.6 SV - 3,5 estrelas
Nissan Versa 1.6 SL - 3,5 estrelas
Chery New QQ 1.0 12V - 3 estrelas
Fiat Grand Siena Attractive 1.4 Evo - 3 estrelas
Fiat Palio Attractive 1.4 Evo- 3 estrelas
Jeep Renegade Sport 1.8 Evo manual - 3 estrelas
Volkswagen SpaceFox Comfortline 1.6 - 3 estrelas
Volkswagen SpaceFox Trandline 1.6 - 3 estrelas
Volkswagen SpaceFox highline 1.6 - 3 estrelas
Ford New Fiesta Titanium PLus 1.6 automático - 2,5 estrelas
Ford New Fiesta SE 1.6 Powershift - 2,5 estrelas
Ford New Fiesta Titanium 1.6 Powershift - 2,5 estrelas
Toyota Etios XS 1.3 - 2,5 estrelas
Toyota Etios Sedan XLS 1.5 - 2,5 estrelas
Chevrolet Onix LT 1.4 Econo.flex - 2 estrelas
Chevrolet Onix LTZ 1.4 Econo.flex - 2 estrelas
Volkswagen Fox 1.0 Comfortline - 2 estrelas
Fonte: Revista Auto Esporte
Muitas dúvidas aparecem quando o primeiro bebê está a caminho. Entre elas, está a melhor maneira de usar o carro a medida em que a gestação avança. Conversamos com o ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Eduardo Zlotnik, que listou o que é recomendado, cuidados e dicas para a gravidez a bordo do automóvel. Confira:
Não existe nenhuma lei em relação a isso, porém, segundo o especialista, não é recomendado que as gestantes assumam o volante. Isto porque “elas carregam algo extremamente precioso e delicado” e qualquer impacto forte, como um acidente, pode prejudicar o bebê. “Porém, sabemos que este não é o mundo real e que muitas mulheres precisam dirigir durante a gestação, principalmente aquelas que moram em cidades grandes”, finaliza o obstetra.
Se a paciente não tiver nenhuma restrição médica, pode dirigir com até cerca de 34 semanas (aproximadamente oito meses). Deve evitar no último mês porque a posição do bebê começa a comprimir a bacia, o que causa desconforto, necessidade de fazer xixi em curtos períodos de tempo e cólicas. “No trânsito ela está ‘presa’ e se precisar de alguma coisa, não tem como sair”.
O cinto deve ser colocado da mesma forma de quando a mulher não está grávida, ou seja, abaixo da barriga. Vale lembrar que o ideal é usar o cinto de três pontos (com uma baixa que corre sobre o peito e outra sob a barriga)
O especialista recomenda parar o carro em um lugar seguro e pedir ajuda. “Se a contração for leve, talvez ela possa continuar a dirigir, porém é bom evitar pois ela vai ficar ansiosa e preocupada.”
Para melhorar a tensão da região lombar, a gestante pode posicionar uma pequena almofada na região.
No geral, não tem um tempo exato para voltar a dirigir. Caso não haja restrição, é recomendado voltar depois de 40 dias caso a mulher tenha passado por uma cesariana. Se o parto for normal, o obstetra afirma que pode voltar ao volante 15 ou 20 dias depois.
• Mulheres grávidas correm risco maior de ter queda de pressão. Vale a pena ficar atenta em relação aos sintomas e deixar de dirigir caso já tenha ocorrido.
• Dirija o mínimo possível.
• Evite longos trajetos.
• Se puder, opte por serviços de motorista particular como táxi, Uber e Cabify.
• Caso continue trabalhando durante a gravidez, procure pegar carona com colegas do trabalho para evitar dirigir diariamente.
• Prepare-se durante a gravidez para deixar de dirigir em algum momento. Eventualmente isto vai acontecer, se planeje para que não se torne um choque.
• Sempre que possível, mulheres grávidas devem andar no banco traseiro do veículo.
• Não tenha pressa para voltar a dirigir. A musculatura abdominal fica "solta" após o parto e isso causa desconforto.
Fonte: Revista Auto Esporte