A Justiça de Munique, na Alemanha, anunciou nesta quarta-feira (28) a prisão de um segundo funcionário da Audi pelo caso do "dieselgate", o escândalo dos motores a diesel do grupo Volkswagen, do qual a marca de luxo faz parte.

A informação foi divulgada pelas agências Associated Press e Reuters, mas o executivo não foi identificado. A mídia alemã diz se tratar de Wolfgang Hatz, que era responsável pelo desenvolvimento de motores da Audi entre 2001 e 2007.

Depois disso, ele assumiu o comando da área para todo o grupo, respondendo ao presidente Martin Winterkorn, que renunciou após a fraude vir à tona. Posteriormente, ele foi para a Porsche, outra marca que pertence ao grupo, e teve o contrato rescindido no ano passado.

Se confirmada a identidade, este é o ex-funcionário de mais alto escalão do grupo preso pelo escândalo.

Ainda nesta quarta, a promotoria alemã também ampliou o número de pessoas investigadas e cumpriu mandados de busca, disse um porta-voz.

Em novembro de 2015, dois meses depois de a fraude da Volkswagen vir à tona, a Audi admitiu que seus motores 3.0 litros V6 a diesel tinham o dispositivo que reduzia a emissão de poluentes apenas quando os carros passavam por testes.

Outros detidos

Nos Estados Unidos, de partiu a denúncia sobre o "dieselgate", um executivo da Volkswagen está preso desde janeiro último. Ele já assumiu a culpa pelos crimes a ele atribuídos e aguarda sentença.

Um segundo executivo foi condenado naquele país a 40 meses de prisão, e vai recorrer. Outros 4 são réus, incluindo outro funcionário da Audi, o engenheiro Giovanni Pamio, que está na Alemanha. Em agosto último, os EUA pediram que ele fosse detido e extraditado.

Outro integrante do grupo foi sentenciado a 1 ano e meio de prisão na Coreia do Sul, também pelo escândalo do diesel.

 

 

 

 

Fonte: G1/Carros

O sistema de "piloto automático" usado em carros da montadora Tesla, chamado de "Autopilot", foi parcialmente culpado pela morte de um motorista nos Estados Unidos, em maio de 2016, segundo agência federal que investiga acidentes naquela país.

O caso, revelado meses depois, teve grande repercussão porque foi a primeira fatalidade envolvendo um veículo com esse tipo de recurso, que permite que o carro rode sozinho, dentro de certos limites.

O Tesla Model S, com tecnologia semiautônoma, colidiu com uma carreta que vinha no sentido contrário e tentava fazer uma conversão, na Flórida. O motorista do carro morreu na hora.

Em janeiro último, uma investigação do departamento de transportes do governo dos EUA, o NHTSA, considerou que não houve falha no sistema e atribuiu o acidente à desatenção do motorista. Constatou ainda que o carro estava além do limite de velocidade permitido na via.


Fora dos limites

Agora, o Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos (NTSB), especializado na investigação de desastres aéreos e acidentes de trânsito de grandes proporções, afirmou que houve "excesso de confiança" da vítima, mas apontou que o sistema da Tesla acabou sendo usado fora dos limites.

"A Tesla permitiu que o motorista usasse o sistema fora do ambiente para o qual foi projetado", declarou o presidente do NTSB, Robert Sumwalt. "E o sistema deu liberdade demais ao motorista, dispersando a sua atenção com outra coisa além de dirigir. O resultado foi uma colisão que, francamente, nunca deveria ter acontecido".

O sistema da Tesla, apesar de conseguir ler os limites de velocidade e outros fatores importantes, não desliga o piloto automático em tais estradas.

   

Sistema deu avisos

O relatório analisou fatores por trás do acidente em que Joshua Brown, de 40 anos, morreu após não responder a 7 avisos do sistema da Tesla para voltar ao modo ativo de direção.

Geralmente, em carros com o sistema semi-autônomo, o motorista precisa demonstrar que está atento e pode retomar o controle do veículo a qualquer momento, mantendo as mãos sobre o volante, por exemplo (conheça 4 modelos vendidos no Brasil). Se o carro "percebe" que não há sinal de atenção do condutor, ele emite alertas sonores, visuais e ou por meio de vibração.

A equipe do NTSB não pôde explicar o motivo para a falta de atenção do motorista da Tesla, ou o fato do condutor do caminhão não ter freado.

A Florida Highway Patrol encontrou vestígios de maconha no sangue do motorista do caminhão, mas o NTSB não determinou se a droga exerceu um papel importante no acidente.

   

Imagens feitas por testemunha da chegada do socorro após acidente com carro da Tesla (Foto: Robert VanKavelaar/Reuters)

Após o relatório do NTSB, a Tesla afirmou que seu sistema de piloto automático "aumenta significativamente a segurança, como a NHTSA demonstrou que reduz as taxas de acidentes em 40%".

A montadora disse ainda: "Agradecemos a análise do NTSB sobre o trágico acidente do ano passado e avaliaremos suas recomendações à medida que continuemos a evoluir nossa tecnologia".

Ainda em 2016, a Tesla promoveu uma atualização do "Autopilot", a fim de aumentar a segurança do sistema.

 

Família defende Tesla

Um dia antes de o NSTB apresentar as conclusões da investigação, a agência se reuniu com parentes da vítima e representantes da Tesla. A família de Joshua Brown divulgou um comunicado após a audiência, dizendo que não culpava o carro e nem o motorista pelo acidente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Auto Esporte/Globo

Conceito ID Buzz dará origem à sucessora da Kombi em 2022 (Foto: Divulgação)

 

 

A Volkswagen anunciou no último sábado (19) que produzirá um sucessor para a saudosa Kombi a partir de 2022. O modelo será baseado no conceito ID Buzz, que foi mostrado no Salão de Detroit, em janeiro deste ano.

"Depois das apresentações nos Salões de Detroit e de Genebra, recebemos um grande número de cartas e e-mails de clientes dizendo: 'produzam este carro, por favor'", afirmou Herbert Diess, presidente da Volkswagen.

A fabricante ainda não deu muitos detalhes técnicos da sucessora da Kombi, mas é certo que ela será elétrica e terá um certo nível de condução autônoma, que ajuda o motorista no dia a dia.

A versão de produção do ID Buzz será feita sobre uma nova plataforma elétrica, com opção de assento variável e até uma alternativa sem os bancos para transportar carga.

O conceito

O ID Buzz é o segundo modelo da família elétrica da Volkswagen - o primeiro é um compacto, apresentado em 2016.

O batismo é carismático. Buzz é um jogo de palavras, já que tem sua pronúncia parecida com a de Bus, o apelido da Kombi nos Estados Unidos, e a fonética lembra o som de motores elétricos.

A van utiliza a plataforma MEB, criada especialmente para veículos elétricos. Ela permite que as baterias sejam acomodadas no assoalho, liberando espaço para os passageiros.

 

Volkswagen ID Buzz Concept (Foto: Divulgação)

 

 

Os dois motores elétricos - um em cada eixo - produzem juntos 374 cavalos de potência. A aceleração de 0 a 100 km/h pode ser feita em 5 segundos, com máxima de 160 km/h.

A tração é integral, e a autonomia é de 434 km, ótima marca para um modelo elétrico. As medidas também são generosas - são 4,94 m de comprimento, 3,3 m de entre-eixos e 1,96 m de altura.

O conceito possui um volante, mas ele não é nada convencional - nem na forma de usar. Caso o motorista queira, basta um leve empurrão para que a peça seja recolhida.

O gesto identifica que a escolha é o modo ID Pilot, totalmente autônomo - a Volks espera que a tecnologia, neste caso, esteja disponível em 2025.

 

Volkswagen ID Buzz Concept (Foto: Divulgação)

 

 

Além de recolher o volante, a iluminação interna muda de branca para um tom "quente e relaxado". Enquanto isso, o agora não mais motorista, pode virar seu assento e interagir com os demais ocupantes.

O modo autônomo pode ser desativado com um novo toque no volante ou pressionando pedais de acelerador ou freio.

 

Volkswagen ID Buzz Concept (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

Fonte: G1/Auto Esporte

Volante Sayer possui inteligência artificial e é ativado por voz (Foto: Divulgação)

 

 

Será que, no futuro, ter um carro próprio será coisa do passado? A Jaguar Land Rover já prevê casos em que a única parte do veículo que o cliente terá de comprar será o volante.

A montadora inglesa divulgou nesta segunda-feira o conceito chamado Sayer, que equipará um carro-conceito que mostrará a visão da empresa para a mobilidade de 2040 em diante.

O Sayer é o primeiro volante de inteligência artificial (AI) ativado por voz que poderá realizar centenas de tarefas, descreve a Jaguar.

A marca imagina o futuro com veículos autônomos (que dispensam motorista), conectados e elétricos, em que "uma pessoa não precisa, necessariamente, possuir automóvel, mas sim, apenas seu volante: o carro autônomo iria automaticamente até onde o cliente está e quando ele quiser".

Uma vez conectado, o volante descarrega no veículo todas as informações de configurações e rotas determinadas pelo cliente.

Por exemplo, se o cliente precisa estar em uma reunião em um lugar situado a cerca de duas horas de viagem de sua casa, ele pode simplesmente pedir um veículo ao Sayer, "do conforto de seu sofá", e "o volante providenciará um modelo que vai até você de forma autônoma e que te leva ao seu destino", explica a fabricante.

"Ele pode inclusive, indicar a você, caso queira, qual é a melhor parte do trajeto para que você dirija o modelo se assim for da sua preferência."

A montadora diz ainda que volante é uma referência de um dos mais proeminentes designers que já trabalharam na Jaguar no passado: Malcolm Sayer, profissional que atuou como designer da marca entre 1951 e 1970.

A peça fará sua primeira aparição global durante o Tech Fest, evento de tecnologia promovido pela Jaguar Land Rover e que começa na próxima quinta-feira (7), em Londres.

 

 

 

 

Fonte: G1

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