A Bosch aposta nos combustíveis sintéticos, seja diesel ou gasolina, como uma alternativa aos motores elétricos, com emissões de poluentes quase nulas. Na verdade, isto não constitui uma novidade, tanto que em 1939 na Alemanha eram produzidas centenas de milhares de toneladas por ano destes combustíveis.
Diesel e gasolina sintéticos podem ser produzidos usando apenas energia elétrica fornecida por fontes renováveis e os motores dos carros atualmente circulando poderiam usá-los sem necessitar de qualquer modificação.
Como se percebe, trata-se uma tecnologia muito interessante mas que, por enquanto, esbarra em custos demasiadamente altos. Um litro de gasolina sintética custaria em 2030 1,2 euro (cerca de 5,4 reais) e poderia descer, em 2050, para 1 euro (cerca de 4,5 reais).
A empresa criou uma forma de produção de combustível que permite aos motores gerarem zero carbono, pegando o “gás do efeito estufa” e o transformando em em matéria-prima para a gasolina, diesel ou gás natural.
Pensando nos atuais carros híbridos, se eles usarem esse combustível sintético, o custo de propriedade dele passa a ser mais barato que do carro elétrico.
A Bosch aposta num progresso da tecnologia que, somando ao aumento da produção e a leis favoráveis, poderiam tornar competitivo o combustível sintético. E lembra que os motores elétricos não serão usados nem aviação e nem na navegação.